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Moradores do Rudge Ramos sofrem com a limpeza das casas atingidas pelas enchentes

  • Foto do escritor: Luiza Lemos
    Luiza Lemos
  • 2 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de mai. de 2019

O excesso de lama e sujeira é um desafio para a população


Depois de uma enchente como a que atingiu o ABC e a grande São Paulo, tirar os móveis, limpar e higienizar a casa e jogar tudo fora faz parte do difícil processo de recomeço. Na região da rua Afonsina, no bairro do Rudge Ramos, moradores se ajudam e tentam limpar seus lares após os alagamentos de domingo (10/03). Apesar da limpeza pesada, bactérias e vírus da lama e da água podem não sair com tanta facilidade.


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Produtos a base de cloro, água e desinfetantes são os mais recomendados pelos especialistas - Foto: Luiza Lemos

Vanessa Contrera, que está ajudando o irmão Ailton e disse que é muito difícil a limpeza. “A lama fica empoçada, você limpa, joga água e ela continua.” Vanessa também aponta que o cheiro da água parada e dos móveis dificulta na limpeza. A família usa água sanitária, sabão em pó e conta com a ajuda de amigos, assim o trabalho ficou mais fácil.


Também afetado pelas chuvas, Eduardo Ibanhe tirou o excesso de lama e tentou higienizar a casa com uma lavadora de alta pressão, sabão em pó e também muita ajuda de amigos e vizinhos. O morador não sabe quais móveis ele pode aproveitar.


Especialistas em higienização recomendam o uso de água sanitária, cloro e desinfetantes bactericidas para fazer uma primeira limpeza. O diretor e químico da empresa VIJUSA Brasil, Agnaldo Castilho, diz que há duas linhas para higienizar: a mais popular é a base de cloro, como as águas sanitárias. Já a segunda linha mais utilizada em empresas,  é a base de quartenário de amônia, um produto mais eficiente, que pode ser encontrado no varejo pode ser encontrado na forma diluída, em desinfetantes.


O diretor lembra que não adianta aplicar os produtos "e jogar água logo depois, assim não irá agir como deve" .Os desinfetantes devem agir por pelo menos dez minutos, para uma limpeza completa, com o objetivo de matar vírus e bactérias.


A aposentada Elizabeth Patrize tem a ajuda dos filhos e dos amigos para higienizar a casa, "porque nem pano de chão eu tinha, pois ficou tudo cheio de barro". Ela retira o lixo e limpa a casa com desinfetante e água, mas  ainda não sabe quais os móveis poderão ser recuperados de sua casa. O único eletrodoméstico que está funcionando na casa dela é a geladeira.


Reportagem originalmente publicada no Rudge Ramos Online:


 
 
 

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