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Quatro milhões de brasileiras nunca consultaram um ginecologista

  • Foto do escritor: Luiza Lemos
    Luiza Lemos
  • 2 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 3 de mai. de 2019

Pesquisa aponta ainda que mais de 5 milhões de mulheres revelaram que não vão ao especialista com frequência

A pesquisa “Expectativa da mulher brasileira sobre sua vida sexual e reprodutiva: as relações dos ginecologistas e obstetras com suas pacientes” publicada em 12 de fevereiro, revela que 5,6 milhões de mulheres com 16 anos ou mais não vão com frequência ao ginecologista e 4 milhões nunca procuraram atendimento com o especialista. Entre os motivos listados, o de que as entrevistadas não vêem necessidade porque estão se sentindo saudáveis, não terem acesso fácil a um profissional ou até mesmo vergonha.


Imagem - Pixabay

Em parceria com a Datafolha, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) mapeou a relação entre o profissional de ginecologia e as mulheres em idade reprodutiva no país.


 “As mulheres precisam de um médico para estar ao lado delas na jornada da vida. O ginecologista é o generalista das fases femininas.”, ressalta ginecologista e obstetra  Ana Cecília Job, que reconhece que na primeira consulta há certa timidez, mas sabe como driblar e auxiliar as pacientes. Ela recomenda o acompanhamento ginecológico desde a primeira menstruação. Segundo a médica,os exames de rotina devem ser realizados pelo menos uma vez ao ano. A especialista também destaca que "o ginecologista é o médico que acompanha a mulher em todas as fases da vida, desde a primeira até a última"


Além das consultas de rotina, a ginecologista também aponta que os exames anuais de papanicolau e citologia devem ser feitos, além da mamografia aos 40 anos ou anteriormente dependendo dos antecedentes médicos, e a cada dois anos o ultrassom mamário. Esses exames são indispensáveis para a saúde da mulher.


A esteticista Roseane Machado Martins, de 47 anos, diz que sempre teve dificuldade de tratar do assunto com a mãe: “Só ia mesmo se tivesse algum problema, como isso quase não acontecia, fui deixando para lá.”


No pré-natal, a ida ao ginecologista é ainda mais necessária, com um acompanhamento mensal, sendo que após a 34ª semana, a supervisão é quinzenal, e semanal, no último mês da gestação.


Reportagem originalmente publicada no Rudge Ramos Online:

 
 
 

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